1 de abril de 2008
Crianças, adolescentes e a Internet
Segurança na Internet
É preocupação de muitos pais e educadores a relação negativa que se pode estabelecer entre as crianças e a Internet.Por um lado, compreendem-se as suas vantagens em questões de informação, diversão e aprendizagem por outro, existem perigos, e nós enquanto pais e educadores devemos estar atentos aos mesmos. Como proteger, então, as crianças de todos os conteúdos próprios para adultos sem lhes impedir o acesso a tudo o que de fantástico existe na Internet?As vantagens da Internet a meio ver são as seguintes:
· A facilidade de se encontrar o que se procura (motores de busca e pesquisas por temas);
· A integração feliz entre texto, animação e imagem, o que motiva e cativa para a transmissão da informação;
· Ser, apesar das precauções a tomar, um meio para se relacionar com os outros.Mas, obviamente, existem aspectos negativos, entre os quais:
. A informação nem sempre é correcta (e muitas vezes é incompleta);
· Há erros de ortografia que vão "passando", pois a preocupação de correcção nem sempre está presente;
· Pode "viciar" e causar problemas de relacionamento e também de ordem física (visão, postura, etc.);
Como proteger as crianças da navegação em sites indesejáveis?Tal como sucede com a TV ou com a Imprensa, nem sempre proibir é a solução. Provavelmente, o esclarecimento e o diálogo acabam por ser mais construtivos.No entanto, quando esses caminhos não são viáveis, é importante que pais e educadores saibam que podem "barrar" ou "filtrar" alguns sites, com base em programas que desempenham essa função.Esses sistemas bloqueiam o acesso quando, ao "fazerem correr" uma lista de palavras ou imagens indesejadas, impedem o acesso ao site.Estas listas podem ser personalizadas, em alguns casos. Para além disso podem também restringir o acesso a "x" vezes por dia/espaço de tempo dado e permitir a supervisão (e registo) do acesso e acções.
Leve em consideração as seguintes cinco regras de segurança on-line:
Ensine às crianças que, sem o conhecimento prévio do adulto e sem a sua autorização:
1. Não se dá o nome, o número de telefone ou o endereço sem haver garantias de segurança.
2. Não se devem combinar encontros com alguém que se conheceu na Internet.
3. Não se enviam fotos ou outro tipo de documentação sem autorização.
4. Não se responde a mensagens mal educadas ou inadequadas.
5. Não se abrem mensagens de desconhecidos (por causa dos vírus e afins).
Crianças dos 6 aos 12 anos não deverão aceder a um computador sem a supervisão de um adulto e os pais deverão controlar os sites que essas mesmas crianças visitam, e essa atitude não deve ser interpretada por parte das crianças como uma forma de controle e uma invasão à sua privacidade por parte dos pais, apenas estamos a protegê-los e eles devem entender isso nessa perspectiva.
Professora de Tecnologias de Informação e Comunicação
Carla Monteiro
É preocupação de muitos pais e educadores a relação negativa que se pode estabelecer entre as crianças e a Internet.Por um lado, compreendem-se as suas vantagens em questões de informação, diversão e aprendizagem por outro, existem perigos, e nós enquanto pais e educadores devemos estar atentos aos mesmos. Como proteger, então, as crianças de todos os conteúdos próprios para adultos sem lhes impedir o acesso a tudo o que de fantástico existe na Internet?As vantagens da Internet a meio ver são as seguintes:
· A facilidade de se encontrar o que se procura (motores de busca e pesquisas por temas);
· A integração feliz entre texto, animação e imagem, o que motiva e cativa para a transmissão da informação;
· Ser, apesar das precauções a tomar, um meio para se relacionar com os outros.Mas, obviamente, existem aspectos negativos, entre os quais:
. A informação nem sempre é correcta (e muitas vezes é incompleta);
· Há erros de ortografia que vão "passando", pois a preocupação de correcção nem sempre está presente;
· Pode "viciar" e causar problemas de relacionamento e também de ordem física (visão, postura, etc.);
Como proteger as crianças da navegação em sites indesejáveis?Tal como sucede com a TV ou com a Imprensa, nem sempre proibir é a solução. Provavelmente, o esclarecimento e o diálogo acabam por ser mais construtivos.No entanto, quando esses caminhos não são viáveis, é importante que pais e educadores saibam que podem "barrar" ou "filtrar" alguns sites, com base em programas que desempenham essa função.Esses sistemas bloqueiam o acesso quando, ao "fazerem correr" uma lista de palavras ou imagens indesejadas, impedem o acesso ao site.Estas listas podem ser personalizadas, em alguns casos. Para além disso podem também restringir o acesso a "x" vezes por dia/espaço de tempo dado e permitir a supervisão (e registo) do acesso e acções.
Leve em consideração as seguintes cinco regras de segurança on-line:
Ensine às crianças que, sem o conhecimento prévio do adulto e sem a sua autorização:
1. Não se dá o nome, o número de telefone ou o endereço sem haver garantias de segurança.
2. Não se devem combinar encontros com alguém que se conheceu na Internet.
3. Não se enviam fotos ou outro tipo de documentação sem autorização.
4. Não se responde a mensagens mal educadas ou inadequadas.
5. Não se abrem mensagens de desconhecidos (por causa dos vírus e afins).
Crianças dos 6 aos 12 anos não deverão aceder a um computador sem a supervisão de um adulto e os pais deverão controlar os sites que essas mesmas crianças visitam, e essa atitude não deve ser interpretada por parte das crianças como uma forma de controle e uma invasão à sua privacidade por parte dos pais, apenas estamos a protegê-los e eles devem entender isso nessa perspectiva.
Professora de Tecnologias de Informação e Comunicação
Carla Monteiro
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